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Adubado (2009)

by Hierofante Púrpura

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1.
Cadê aquele homem, que dizia fazer pipas? Venerando uma viagem, onde toca as estrelas. (repete) E quanto mais a gente brinca, mais depressa o tempo passa. Imperam as luzes e o silêncio, guardo tudo numa caixa. Vôo leve. Meu corpo solto. Não sinto a febre. Eu não sinto a febre, não sinto mais nada, não sinto meu corpo, não sei quem eu sou. E vou de volta a nova casa. Queria poder estar lá. Descalço traz a flor pra cá. Quem sabe um dia ser um velho mais calmo. E eu que ja sou tão velho, sou velho mas gosto de viajar por ai
2.
Agora sou eu, que tenho que justificar. Mas cadê aquele cara de camisa vermelha? Eu vi, eu senti, eu senti sua presença. Agora sou eu, que fujo do foco do seu olhar. Mas cadê aquele cara de camisa vermelha? Eu vi, eu senti, eu senti sua presença. Eu sei, eu sei, eu sei, eu sei, eu sei, eu sei... Não estou ficando louco! Ou estou ficando louco? Você prometeu. Não se justicar. Esquece a sujeira. Minha querida. Eu sinto uma doença que me regenera, nao me desespera, ha quanto tempo aquela menina me espera, eu sei que ela me espera. E eu choro fácil de indagar. Ha quanto tempo nem banho eu tomo, o cérebro entupido eu provo, milhões de lamúrias eu choro, e intensificam minha razão. Intensificam minha razão. Um urubu pousou bem no meu peito, e deu-se por satisfeito, ao comer meu coração. Meu coração.
3.
O peito soa, mas eu não sou servil. Visto, me dispo, despisto, conquisto, bem quisto sou. Vem cá meu bem. Se um som ecoa, na sua mente vil. Olha aqui, vem pra cá, sem sentir, sem saber, so gozar. Rir não dá mais! Rir não dá mais, beija a minha boca, beija a minha boca Beija a minha boca, beija a minha boca. Te sangro a boca ou faço devagar, suas manias são pra me podar. É tiro no escuro, o seu charme é nulo. E eu to afim. E fez-se a média, a seguir arranco os olhos. E não sou de perder o controle não. Não sou de fugir. Beija minha boca,( Ah!! O meu céu...corpo e alma) beija a minha boca. Beija. Beija a minha boca.
4.
Cubro e mato sete com uma faca sem corte, olho pra mim mesmo. Ta tudo bem, ta legal. (bis) Lindo que so ele, seu sorriso é perfeito, olho pra mim mesmo. Ta tudo bem, ta legal. (bis) Zumbidos de moscas, no calor incomoda, mas se não tem jeito. Então tudo bem, ta legal.(bis)

about

Por: Cleber Facchi (Miojo Indie)

"...em 2009 quando Danilo Sevali (baixo, piano e vocal) Gabriel Mattos (guitarra) e Diego Menichelli (bateria) lançaram a dobradinha de EPs Adubado e Crise de Creize, ambos trabalhos que se apresentavam em um formato ainda mais inovador do que fora proposto com o lançamento de Asucar-Çugar EP de 2006. Trazendo referências do post-rock, post-hardcore, noise e da música psicodélica, o grupo originário de Mogi das Cruzes mostrava uma enorme evolução na poesia das canções e um amadurecimento óbvio em sua musicalidade..."



Hierofante Púrpura:
Danilo Sevali - Voz,Piano e Baixo
Gabriel Lima - Guitarra e Voz
Diogo Menichelli - Bateria

Fotos : www.flickr.com/photos/hierofantepurpura/
Contato : hierofantepurpura@gmail.com

credits

released January 7, 2009

Gravado por Hugo Falcão no estúdio Machine Action em São Paulo (SP) entre Agosto e Setembro de 2008

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all rights reserved

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about

Hierofante Púrpura Mogi Das Cruzes, Brazil

Brazilian psych music. Group formed in 2005, in full activity since then. Big trip, huh?

The sound made by Hierofante Púrpura, in Brazil in the early 20s in the 21st century, has something from 50 years ago and, at the same time, particularly current. From the living energy that comes from the psychedelic to the freedom of the experimental that leaves all doors open for
imagination.
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